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29 de out. de 2017

Renascimento setentrional


     Olá pessoal, bom, hoje iremos abordar sobre o renascimento na Europa setentrional. Sabem o que foi? sabem quais são as características na arquitetura de cada país? Se não, hoje ficará sabendo!!.

   O renascimento ocorrido na Europa setentrional é comumente chamado de renascimento nórdico e começou a se desenvolver por volta de 1450, já que antes disso o movimento renascentista teve pouca influência fora da Itália. A partir do final do século XV, as ideias difundiram-se por toda a Europa. A consequência disto foi o surgimento do Renascimento na Alemanha, França, Inglaterra, Países Baixos, Polônia e de outros movimentos nacionais e locais com diferentes características e pontos fortes.

   O Maneirismo  foi um estilo artístico surgido na Europa no século XVI, cujo movimento revisava a visão clássica e naturalista da arte. Manifestou na pintura, escultura e arquitetura italiana, espalhando-se por toda Europa e colônias da América e Oriente. Na França, Espanha e Portugal, o maneirismo ficou expresso como um estilo italiano quinhentista.

   Abaixo, colocamos uma tabela com as características da arquitetura renascentista em alguns países europeus.
           





  Itália        
                
Pré-renascimento: conhecido como trecento, se desenvolveu no século XlV e a arquitetura do período é muito vista em catedrais italianas, misturando estilos das artes que compõem esse período. 

Alto renascimento: valorização da cultura greco-romana, antropocentrismo, naturalismo e racionalismo. 

Maneirismo:  Rompimento com o estilo clássico de beleza idealizada, presença de temas profanos e religiosos e desconsideração da proporcionalidade e perspectiva. 
              
Santa Maria del Fiore, Florença



   França 

Pré-renascimento:  Ao mesmo tempo que a Itália presenciava a chegada do renascimento, a França vivia ainda na Idade Média, e sobretudo, na guerra dos cem anos, que iria acabar somente em 1453, meados do quincento italiano. Na arquitetura, teve como característica o aprendizado progressivo - estilo renascentista consistia em referências clássicas em estruturas medievais. 

Alto-renascimento: Nesse período, foram erguidos muitos palácios e castelos por toda a França. Eles possuíam traços medievais e clássicos. 

Maneirismo: Na França, o classicismo foi logo acolhido com entusiasmo desde fins do século XV, produzindo muitos monumentos arquitetônicos de grande valor como o Castelo de Chambord, o Castelo de Fontainebleau, e partes do Palácio do Louvre, que realizam uma síntese de fato maneirista, associando traços medievais aos da Renascença. 
              
 Castelo de Fontainebleau


 Inglaterra 

Pré renascimento: O período renascentista inglês inicia-se tardiamente em relação ao italiano, este último tendo começado com Dante, Petrarca e Giotto a partir de 1300. Em contraste, a renascença inglesa iniciou-se por volta de 1520, seguindo até, aproximadamente, 1620. 

Alto renascimento: A arquitetura renascentista inglesa teve como característica os frontões segmentados (redondos e triangulares); colunas jônicas e coríntias na parte externa; Festões entalhados à altura do capitel; Base de pedra trabalhada. 

Maneirismo: A arquitetura adquiriu um formato de "caixa" e é muito comum vermos esse estilo arquitetônico presente em palácios e em edifícios singulares. 
               
Queen´s house, Inglaterra




Espanha 

Pré-renascimento: Na Espanha, o Renascimento começou unido às formas góticas nas últimas décadas do século XV. Segundo passavam as décadas, a influência gótica desaparece e a busca de um classicismo ortodoxo alcançou níveis muito altos. 

Alto renascimento; O cume do renascimento espanhol está representado pelo Real Monasterio de El Escorial, realizado por Juan Bautista de Toledo e Juan de Herrera, no que uma aderência excessiva à arte da antiga Roma foi superado pelo estilo extremamente sóbrio. A influência dos telhados flamencos, o simbolismo da escassa decoração e o preciso corte do granito estabeleceram a base para um estilo novo, o herrerianismo. 

Maneirismo Na Espanha cria o plateresco, um caso único de mescla entre influências clássicas, góticas e mouriscas,com exemplos significativos na Universidade de Salamanca, na Igreja de Santo Estêvão também em Salamanca, na Universidade de Alcalá de Henares e em vários edifícios nas colônias americanas do México e Peru. O final do século veria na Espanha uma retomada do classicismo, com abandono dos excessos decorativos e adoção de maior austeridade. 

               
 Universidad de Salamanca


  Alemanha/ Austria 

Pré renascimento: Apesar da arquitetura alemã manter-se vinculada ao passado gótico, vários de seus artistas foram capazes de afundir a herança medieval com a nova estética. Essa mescla - planta Gótica, ornatos renascentistas - verifica-se principalmente nas construções seculares, de modo mais harmonioso nos magníficos castelos de Heidelberg e Trogau. Nas igrejas, mantêm-se as linhas Góticas tradicionais. 

 Castelo de Heidelberg


Alto renascimento: verifica-se ainda uma mescla do gótico e do renascimento. Estes dois conviveriam lado a lado por duzentos anos até serem eclipsados pelo barroco. 

Maneirismo: é caracterizado por construções palacianas mais compactas, muito decorada e com um frontispício elevado 




E por hoje foi isso! espero que tenham gostado do post e aprendido um pouco mais sobre o renascimento! 


  Este post foi desenvolvido pelas alunas Andreza Cinthia, Letícia Serrano, Marina Morena e Tainara (Cinthia Fernanda saiu) do segundo período de arquitetura e urbanismo do centro universitário Facex.





referencias: 

http://prosalunos.blogspot.com.br/2015/05/renascimento-nordico.html
https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-renascentista/renascimento/
http://www.ehow.com.br/renascentista-italiana-nordica-sobre_263466/



(e slides passados pela professora Juliana Valverde em sala)

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