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26 de set. de 2017

A cidade do primeiro renascimento: As praças

  No início da Idade Moderna, não prevalece um único modelo de intervenção nos espaços abertos de uso coletivo.
  Oscila-se entre a tendência de por ordem na articulação da edificações existentes, sem acrescentar ou atenuar a individualidade, e uma tentativa de unificar a variedade de construções medievais. 
   Em geral, nota-se processos de regularização geométrica do espaço aberto e talvez a sobreposição de um elemento unificador aos edifícios existentes, como por exemplo, o pórtico.

   Já nas cidades medievais nórdicas, praça e mercado identificam o centro urbano que, durante o século XV vê operações de modificações e estabilização das atividades dos edifícios onde estão localizados.

   Em Lübeck, na Alemanha, a edilícia urbana se organiza, desde sua fundação em 1158, em volta de um grande vazio retangular gradualmente transformado em dois espaços contíguos e comunicantes: um mercantil e outro religioso e politico, ambos separados por um conjunto edilício destinado a ter funções administrativas.

   O caso mais frequente é que tanto cidades grandes quando pequenas acatam as funções mercantis de suas praças, mas estabelecem também - com a finalidade de reabilitação urbana e com propostas de nova monumentalidade - precisos limites ao aproveitamento de seu precioso solo. 

   Pádua foi construída sob um sistema urbano bipolar: por um lado as praças do mercado e da justiça; por outro lado, a praça de representação do poder, considerada assim por estar na frente do palácio carrarense e pela proximidade das áreas de pertinência episcopal.








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